Vieira de Mello Filho é eleito presidente do TST
O Plenário do Tribunal Superior do Trabalho elegeu, nesta segunda-feira (4/8), por unanimidade, o ministro Luiz Philippe Vieira de Mello Filho para a presidência da corte no biênio 2025-2027. Ele substituirá Aloysio Corrêa da Veiga, que vai se aposentar.
Já os ministros Guilherme Augusto Caputo Bastos e José Roberto Freire Pimenta foram escolhidos para os cargos de vice-presidente e corregedor-geral da Justiça do Trabalho, respectivamente.
Em seus agradecimentos, Vieira de Mello Filho falou em conduzir o tribunal de forma conjunta com seus pares e destacou o papel da Justiça do Trabalho no combate à desigualdade social.
“Caminhando juntos, nós poderemos fortalecer e tornar a nossa Justiça mais visível pela importância do papel que ela tem no cenário nacional, sobretudo num país com desigualdade tamanha. E a justiça social é fundamental para que nós possamos ter um país mais justo, mais equânime e socialmente possível”, disse.
“Eu recebo essa função dos colegas com muita humildade e com a responsabilidade que eu devo ter em razão do momento tão difícil pelo qual passa a Justiça, mas espero, com a ajuda dos ministros Guilherme Caputo Bastos e José Roberto Freire Pimenta, que juntos possamos fazer o melhor para a nossa instituição. O meu compromisso é um compromisso muito maior com a nossa Justiça, um compromisso de vida e de história de família.”
Novo presidente
Luiz Philippe Vieira de Mello Filho tem 64 anos e é natural de Belo Horizonte. Formou-se em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e ingressou na Justiça do Trabalho como juiz do trabalho substituto do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (MG) em 1987.
Em 1988, se tornou juiz titular, atuando em diversas comarcas mineiras até o início dos anos 1990. A partir de 1992, trabalhou como juiz convocado do TRT-3. Em 1998, foi promovido a desembargador do tribunal.
Foi indicado ao TST em dezembro de 2005, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tomando posse em janeiro do ano seguinte. Exerceu diversos cargos na corte superior, sendo o último deles o de Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho (2024-2026).